
O vazio é fruto da maior ilusão humana de pensar que uma vida diferente da que se tem é sempre melhor. Esse dilema da vida é intermitente e foi brilhantemente expressado por Woody Allen no filme Meia Noite em Paris. Nesse sentido a história do rei Salomão é bem contextual. Ele foi um homem que viveu todas as aspirações da sociedade contemporânea: dinheiro, poder, sabedoria, sucesso, sexo e reconhecimento popular, mas terminou seus dias dizendo: “Que grande inutilidade!, diz o mestre. Que grande inutilidade! Nada faz sentido! Vaidade de vaidades, diz o pregador; vaidade de vaidades, tudo é vaidade (Eclesiastes 1:2).
Existe um vazio e uma insatisfação na alma do homem que tende ao infinito, que só pode ser preenchido por Deus. O senso de satisfação com as coisas da vida só vem quando o homem interior está completo. Na prática, sem a presença de Deus, a vida do outro sempre parece melhor.
“Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas” (Palavras de Jesus no Sermão do Monte, Mateus 6:33).
Pr. Honorio Amadeu Jr.